terça-feira, 29 de setembro de 2009

Comercialização do etanol brasileiro

No meio do ano passado, metade do etanol comercializado teve como destino os Estados Unidos - porção que equivale a cerca de 3,53 bilhões de litros de álcool etílico. Os norte-americanos já calculam que a maior adoção do etanol brasileiro de cana-de-açúcar os ajudaria a cumprir as metas de redução de emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa. A importação para o maior mercado consumidor do planeta proporciona um ganho muito alto para o Brasil. Atualmente, somente o estado da Califórnia, que encontra grande dificuldade em reduzir a emissão de gases poluentes, consome aproximadamente 60 bilhões de litros de gasolina por ano. Considerando a mistura de 10% de etanol a este montante, os brasileiros poderiam comercializar seis bilhões de litros por ano até 2015.


Outro possível consumidor do etanol brasileiro é a China, um dos líderes mundiais em poluição mundial. Cidades chinesas como Xangai e Pequim, com populações estimadas em mais de 11 milhões de habitantes, poderão se beneficiar da melhoria da qualidade do ar pelo uso do etanol nos veículos. A abertura do mercado consumidor chinês para o etanol poderá alavancar vultosos investimentos, com geração de emprego e renda para as zonas rural e urbana do Brasil. A China já lançou um programa para etanol que estabelece mistura compulsória de 20% em cinco províncias (16% da frota de veículos). De acordo com levantamento do ícone, o marcado potencial é de 4,5 bilhões de litros/ano. Porém, as maiores perspectivas ainda estão focadas no biodiesel, pois o país consome três vezes mais diesel do que gasolina.


Figura 6: Produção e custo do etanol no Brasil

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