quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A utilização do etanol como combustível no contexto histórico

O álcool etílico vem sendo utilizado como combustível desde o nascimento dos automóveis, na tentativa de adaptar os motores recém inventados para a sua utilização, porém sofreu altos e baixos durante os anos, e só está recebendo devida atenção a pouco tempo.

A partir da crise do petróleo, na década de 1970, o Governo brasileiro, numa atitude isolada internacionalmente, criou o programa Pró-Álcool, e o etanol começou a receber as atenções como biocombustível de extrema utilidade. Enquanto o governo promovia estudos econômicos para a sua produção em grande escala, oferecendo tecnologia e até mesmo subsídios às usinas produtoras de açúcar e álcool, as indústrias automobilísticas instaladas no Brasil na época - Volkswagen, Fiat, Ford e General Motors - adaptavam seus motores para receber o álcool combustível. Daí surgiriam duas versões no mercado: motor a álcool e a gasolina.

O primeiro carro a álcool lançado foi o Fiat 147 em 1978. Dessa data até 1986, o carro a álcool ganhou o gosto popular dos brasileiros, sendo que a maioria dos veículos saídos das montadoras brasileiras naquele ano utilizavam esse combustível. A partir de então, o consumo de álcool apresentou queda gradual. Os motivos passam pela alta no preço internacional do açúcar, o que desestimulou a fabricação de álcool. Com o produto escasseando no mercado, o Governo brasileiro iniciou a importação de etanol dos Estados Unidos, em 1991, ao tempo que ia retirando, progressivamente, os subsídios à produção, promovendo a quase extinção do Pró-Álcool. A queda no uso deste biocombustível também se deveu, ao longo da década de 1990, a problemas técnicos nos motores a álcool, incapazes de um bom desempenho nos períodos frios, principalmente.

Durante a década, com altas inesperadas no preço do petróleo, o álcool seria misturado à gasolina, numa taxa em torno de vinte por cento, como forma de amenizar o preço da gasolina ao consumidor. No início do século XXI, na certeza de escassez e de crescente elevação no preço dos combustíveis fósseis, priorizaram-se novamente os investimentos na produção de etanol por um lado e, por outro, um amplo investimento na pesquisa e criação de novos bicombustíveis. Diante de uma situação nacional antiga e inconstante, justamente causada pelas altas e baixas do petróleo, as grandes montadoras brasileiras aprofundaram-se em pesquisas e, dessa forma, lançaram uma tecnologia revolucionária: os carros dotados de motor biocombustível, fabricados tanto para o uso de gasolina quanto de álcool – os conhecidos motores flex.

Um comentário:

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